Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas

Participo entre 26 de agosto de 2014 a 11 de janeiro de 2015 da exposição: Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Com os trabalhos: Exercício Cognitivo I, 2013, e  NEN UM, 2013. No Museu da Arte do Rio – MAR. Esta é a segunda mostra da série Arte e Sociedade no Brasil, que lança hipóteses sobre os desafios enfrentados pela educação, pela arte e pelo museu.

http://museudeartedorio.org.br/

Exercício Cognitivo I, 2013



 NEN UM, 2013


Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas
Arte e Sociedade no Brasil 2
Exposição Coletiva, Curadoria de Janaina Melo e Paulo Herkenhoff.
“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”
Como a arte se envolve com a educação? Em suas origens, o acesso aos museus e à escola era reservado aos estratos sociais dominantes e circunscrito à formação e ao lazer das elites. No Brasil, apenas no pós-guerra os museus ampliaram sua abertura para a sociedade e a consciência de seus deveres de acessibilidade e universalidade. A arte incide sobre a agenda política dos museus, marcada por um déficit de direitos sociais não atendidos, enquanto a sociedade se apresenta cada vez mais complexa.

Esta é a segunda mostra da série Arte e Sociedade no Brasil, que lança hipóteses sobre os desafios enfrentados pela educação, pela arte e pelo museu. Os artistas que integram a exposição propõem modelos para pensar o potencial da educação. Homenageia-se a artista Anna Bella Geiger, que há décadas discute dispositivos como cartilhas, atlas e métodos de leitura a partir das relações transculturais. Ela própria foi aluna do educador Anísio Teixeira.

Obras de arte, documentos e projetos educacionais debatem os sentidos da educação e do lugar dito escola. O pacto crítico da produção artística com a educação está aqui concentrado em quatro núcleos: (1) teoria, com foco em Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Paulo Freire; (2) processos, que documenta experiências da prática educacional; (3) dispositivos, que discute as dimensões de poder das estruturas educacionais; e (4) linguagem, que explora a relação entre fazer artístico, fala e escrita como campo de reconhecimento das diferenças.



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