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Catalogo da Exposição " O Que Não Se Pode Dizer"

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O que não pode ser dito ou… sobre apagamentos - Marília Panitz

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Em um mundo tratado como legível, como abordar os hiatos de significação? No texto, na imagem e na letra… no indizível. Como lidar com o que não é lido? Cicatrizes indeléveis, estas marcas podem estar inscritas no fundo de nossos olhos, como filtros para se ver através, determinando toda a possibilidade de sentido. Haverá, então, informação (textual ou imagética) que seja, realmente, uma novidade para o humano?     Todo pensamento registrado é um recorte. Tudo aquilo que se pode dizer, mostrar… e esconder: esse é o sintoma, por excelência, das diferentes culturas. Assim, o ato de ver|ler é um ato de enquadrar e recortar o mundo? H e l ô materializa essa ação como proposta poética e política. O lapso é o centro (excêntrico) da obra. O não ver determina a leitura, carregada de conteúdos flutuantes. Onde a imagem se retira, comparecemos com o que já sabemos dela? Preenchemos o vazio com nosso acervo de lembranças? Ainda somos capazes disso, quando tudo o que

O Que Não Se Pode Dizer

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A Galeria Andrea Rehder apresenta a exposição “O que não se pode dizer”, de Helô Sanvoy, contando com texto crítico de Marilia Panitz e trabalhos em diferentes suportes do artista. A exposição traz questões acerca de situações relacionadas ao indizível, dividindo-se em três partes: história da arte, mass media e ausência da escrita. Abertura no dia 16 fevereiro, das 19h às 22h. Exposição de 16 de fevereiro a 24 de março de 2017, de segunda a sexta, das 12h às 18h. Com manobrista no local. Galeria Andrea Rehder - Avenida Brasil, 2079, Jardim Paulista - São Paulo - SP, 01431-001, Brasil http:// www.andrearehder.com.br/

Sem Título, 2015.

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 detalhe  Sem Título, 2015. Recorte em livro de história da arte sobre tela. 40 x 243 x 3 cm. detalhe

helô sanvoy | 2015

As possibilidades advindas da impossibilidade de comunicação

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 Entrevista concedida a Ana Maria Morais para a revista Condomínios - Me fale um pouco de sua trajetória artística, por favor. Como surgiu seu interesse pela arte? Quais foram os temas de seus primeiros trabalhos? Penso que trabalhar com arte não está diretamente ligado a uma produção que seja recebida pelo circuito de arte. É algo que está voltado para os modos de percepção e relação com as coisas que nos alcançam. Sendo assim, entendo que não houve um início relacionado com uma produção que entendemos socialmente como arte, ou na inserção no meio do sistema de arte. Meu trabalho com arte começou com uma vontade de me colocar ou de ter um posicionamento sobre determinados assuntos, junto com uma vontade de criar algo, e isso veio na infância, quando buscava certo isolamento e ficava manipulando todo tipo de coisas – como caixas, pedaços de madeira, embalagens – para construir um objeto ou outro. Mesmo com essas atividades, nunca tinha ido a uma galeria, ou pensava que essas at